Ao estilo Road Movie, o filme exibe canções inéditas e novas interpretações de suas canções. O filme apresenta imagens da cidade de Pelotas, onde o compositor reside. Rodado num fusca 1972, o filme reflete memórias, saudades e opiniões do cantautor. de Juliano Ambrosini e Nando Rossa.

O trabalho celebra 20 anos de carreira de Leandro, tendo como eixo central da narrativa um Fusca 1972, apelidado de Totôto - herança de seu falecido irmão, Luís Antônio Castagna Maia, ex-bancário, sindicalista e advogado que influenciou Leandro em seu interesse pela música e pela poesia desde a infância. Neste sentido, o Fusca é pensado como uma cápsula do tempo, onde passado e futuro coexistem. Canções inéditas e releituras autorais de Leandro Maia são registradas enquanto as memórias das andanças pelo mundo vão se mesclando às paisagens locais, incluindo reflexões sobre o Brasil atual.

O repertório se realiza através de uma perspectiva "glocal", onde global e local se articulam em histórias de vida e personagens ligados à irreverente matriz guaipeca, como os grandes homenageados Barão de Itararé (Aparício Torelly, 1895-1971), Dona Conceição dos Mil Sambas (1930-), João Guimarães Rosa (1908-1967). O projeto reúne 9 canções autorais e contação de histórias num filme de 50 minutos de duração.