Guaipeca: uma ilusão autobiográfica
Guaipeca é cachorro vira-lata. Linda palavra de origem indígena, muito utilizada no sul do pais para o “cachorro de rua”, “bicho solto”.Conforme o grande Aldyr Schlee, em seu "Dicionário da Cultura Pampeana Sul-Riograndense", o Guaipeca é um "cusco, cachorrinho, cachorro de pequeno tamanho e de raça indefinida" (Schlee, 2019, p. 493).
gravado em
Janeiro de 2023
PRODUZIDO POR
Luciano Mello
Masterizado POR
Marcos Abreu
Gravado POR
Leandro Maia e Luciano Mello no Téu Téu Studio, Laranjal, Pelotas, Brasil, entre Julho e Setembro de 2022, exceto Chartwell Dutiro Studio - Newton Abbot, Devon, Reino Unido, janeiro de 2019 Felipe Karam Studio - Porto Alegre, Brasil, julho de 2015, Marcelo Callado Studio - Rio de Janeiro, Brasil, julho de 2022
editado e mixado por
Luciano Mello
mixado por
Luciano Mello no Quatro
Edição de vozes
Rodrigo Esmute Farias
capa, encarte, arte e fotografia
Patrick Tedesco
Diagramação
Valter Valeirão
Maquiagem
Ludmila Coutinho
Guaipeca da Capa e Encarte
Rei Lucas Bibi de Mello e Tedesco
ordem das músicas
Gonçalo Falkembach Maia
participações
Chartwell Dutiro (in memoriam)
Marcelo Callado (bateria), 
Felipe Karam (violino), 
Maria Falkembach (voz), 
Negrinho Martins (contrabaixo acústico)
Edição de vídeos da campanha
Rayssa Fontoura
1) Guaipeca (Leandro Maia)
O guaipeca nunca foge de casa
O guaipeca tem a casa na rua
O guaipeca não precisa de nada
O guaipeca nunca foge da luta

E vê o tumulto ao redor
E uiva pra lua

Se o guaipeca tá num pega pra capar
O guaipeca então encara e se arrisca
Mas guaipeca não tolera general
Um guaipeca nunca se alista

E vê o tumulto ao redor
Uiva pra lua

Quando mundo anda esquisito assim
careta feio e mau
Eu penso logo num guaipeca olhando à
toa marginal
Essa gente muito chata olhando ingrata
pro jornal
Eu não entendo de onde vem todo esse
ódio mortal

Essa doença humana insana de ter medo de tudo
Essa doença humana insana de ter raiva de tudo
Essa doença humana insana de ter preço pra tudo
Essa doença humana insana tosca e ocidental
O guaipeca sabido no sol
entende da vida real
E vendo o tumulto ao redor
uiva pra lua

*se foi o quadrado semiótico
Se foi o rizoma

Agora é pão-pão queijo-queijo
Olho por olho
Dente por dente
Em tempos de fascirracismo
É preciso ser binário
Necessário ser do contra
ser anti é necessário
Não basta não ser racista
Não basta não ser fascista
É preciso tomar o lado contrário
Não basta não ser racista
Não basta não ser fascista
É preciso tomar o lado contrário
É Negritodes contra branquitudo
É Negritodes contra branquitudo
É Negritodes contra branquitudo
É Negritodes contra branquitudo

O guaipeca sabido no sol
entende da vida real
E vendo o tumulto ao redor
uiva pra lua

O guaipeca não é de se entregar
Nem vai deixar cair a peteca
O guaipeca sabe a hora de atacar
O guaipeca
O guaipeca
O guaipeca
me representa

* trecho do poema Negritodes, de Leandro Maia

Leandro Maia - voz e violão
Marcelo Callado - bateria
Maria Falkembach - voz

2) Perto de Você (Leandro Maia)
Perto do meu pai
sou colorado
Perto da minha mãe
Eu creio em Deus

Perto do meu pai
Sou bem criado
Perto da minha mãe
Eu estudei

Perto de você
Perto de você
Perto de você
Eu sou mais eu

Perto de você
Perto de você
Perto de você
Eu sou mais eu

Perto do teu pai
Eu sou de esquerda
Perto da tua mãe
Eu sou ateu

Perto do teu pai
Sou depravado
Perto da tua mãe
Eu desandei

perto de você...

Não que eu nunca tenha desistido
Não que eu nunca queira me matar
Não que eu nunca tenha admitido
Que todos esses eus vão te buscar
Que todos esses eus vão te buscar

Perto de você
Perto de você
Perto de você
Eu sou mais eu

Leandro Maia - voz, violão, borda de piano percutida
Luciano Mello - piano percutido nas cordas
Felipe Karam - violinos

3) Raining in Cahuita (para Walter Ferguson)
Every day when I forget my umbrella
I see again the rain streams
I don’t know why this situation happens
And what this situation means

My rainy face feels how cold is the water
But when the rain falls on my chest
The raindrop heats up under my sweater
Then I remember Ella's  sweat

But Ella is not here And here I am
Looking for my umbrella
And missing badly that madam
Ella is not here
And here I am
Thinking of how hard and difficult is life
without a wife wearing gingham

Cahuita beach has tropical rain weather
It is better getting used to it
I want to be a Caribbean storyteller
Mr Ferguson will teach me

Every night when I think about Ella
My insane brain insists
On bring her memories of love in a cellar
While raining cats and dogs in the streets

But Ella is not here And here I am
Looking for my umbrella, Ella Ella,
And missing badly that madam
Ella is not here
And here I am
Thinking of how hard and difficult is life
without a wife wearing gingham

I wonder why I always lose my umbrella
But I don't care about this
It is possibly just a sequela,
Absence syndrome of her last kiss

My rainy face feels how sad was to leave
her when the rain fell on my chest
The raindrops get hot like yellow fever
Remembering me of Ella's  sweat

Leandro Maia - vozes
Negrinho Martins - contrabaixo acústico
Chartwell Dutiro - mbira

4) Infinito e Além (Ia) (Leandro Maia)
Uma hora ia acontecer
Bem que eu sabia e ainda sei
Indo ao infinito e além com você, meu
bem

Nada me interessa e assim
Só se acabasse e aí
Ia ser talvez um problemão

Se essa tua mão na minha mão
Não amassasse mais o meu dedão
E essa outra mão na minha-tua mão

Amasse outra mão então
Nada de tocar no rádio
Nem no metacarpo
Nem teu adutor
Nada de olhar a lua
E fazer amor

Se essa hora ainda pode ser
E o que eu temia acontecer
Indo ao infinito e além
Sem você, meu bem

Mesmo que a vida seja assim
Tudo tem início e tem um fim
Então vamos começar mais uma vez

Se essa tua mão na minha mão
Não amassasse mais o meu dedão
E essa outra mão na minha-tua mão
Amasse outra mão então

Nada de tocar no rádio:
Nem no metacarpo
Nem teu adutor
Nada de olhar a lua
E fazer amor

Ia, sei que um dia vou morrer
Só não sei que dia – e ainda bem
Só que eu não entendo muito bem o porquê é assim
Se esse infinito e além
Que vou descobrindo ao lado teu
É tão bom

Leandro Maia - voz e piano de parede com abafador (piano de apartamento)

5) On the same side (Leandro Maia)
On the same side
On the same side
On the same side
We live together

The world is a big ball
Without any side
Science can't explain much more
What is life?
Who knows what's true?
The world is like a bowling
That no one can strike

Time is relative
That's all that we know
Our reason can't understand
that's enough It's about time
To know that it is done
Time is a prison
Nobody can run

On the same side
On the same side
On the same side
We live together

The Earth seems so big to a little star
Humans can't absorb much more
What's the sky?
Who knows what is true?
The world is like a grain
That is painted blue

Leandro Maia - vozes e violão

6) Deus na Laje (Pablo Lanzoni e Leandro Maia)
Pode acreditar
Que Deus já desceu a Borges
Que ela apareceu
Que ela já dançou na Laje
Deus vai passar
Sem avisar
Num sopro de ar
Na quebrada

Quando Deus voltou
Tinha muitas caras
A ponte tremeu
Deus tem tantas taras

Os Orixás
Velhos Hebreus
Gregos no Altar
Cada um na sua

Salve Todes
Loucas de atar
Salvem as plantas dos pés nus
Das teimosas
Bruxas pagãs
Lendas do Mar
Deusas Kaiowás

Todes de Pé
Todo mundo de pé
Todo mundo de pé
Todes de pé

Quando Deus voltar
Ninguém vai dar bola
Nem a Universal
Nem Nossa Senhora
Ninguém mais vê
Ninguém mais quer
Nem quer saber

Deus simplesmente habita
Passeatas
Greves gerais
E os carnavais de casais trans
Não-binárias
Paradas gays
E mais além
Em nós e em vocês

Todes de Pé
Todo mundo de pé
Todo mundo de pé
Todes de pé

Deixem Deus desfilar
Deixem Deus respirar
Deixem Deus desfilar
Deixem Deus

Leandro Maia - vozes e violões

7) Feito São Thomé (Leandro Maia e Jerônimo Jardim)
O rei-mór dos malandros chegou
E eu sei: boa coisa é que não é.
Escutei o que o dito arrotou
E vaiei bem na frente e de pé.

Eu conheço a manha,
Sua sanha sacana,
Seu discurso não me ganhou

Só acredito vendo, Zé
Não sou cordeiro da fé
Sou parceiro de São Thomé.

Outro quer se chamar de doutor
E dá o nosso ouro à mulher
Faz viagens lá no exterior
Planejando a saída de ré

Eu conheço a manha,
Sua sanha sacana,
Seu discurso não me ganhou
Só acredito vendo, Zé
Não sou cordeiro da fé
Sou parceiro de São Thomé.

Era uma geleia, uma orgia geral
Numa festança de Babel
Calígula até podia invejar e dançar
E beijar a bandeira
Que era brasileira
Fingindo que tinha uma crise moral

Vice-rei dos malandros chegou
Prometendo manter isso aí
Um vampiro espalhando o terror
E a sangria estancando o país

Eu conheço a manha,
Sua sanha sacana,
Seu discurso não me ganhou

Só acredito vendo, Zé
Não sou cordeiro da fé
Sou parceiro de São Thomé.

Era uma geleia, uma orgia geral
Numa festança de Babel
Calígula até podia invejar e dançar
E beijar a bandeira
Que era a brasileira
Fingindo que tinha uma crise moral

Capitão dos malucos chegou
Prometendo mudar isso aí
Todo mundo que acreditou
Já se arrependeu infeliz

Eu conheço a manha,
Sua sanha sacana,
Seu discurso não me ganhou
Eu já vi de tudo, Zé
Sou feito São Thomé
Não me entrego e não dou no pé

Eu já vi de tudo, Zé
Sou feito São Thomé
Não me entrego e não dou no pé
E fico aqui

Leandro Maia - vozes e violões
Luciano Mello - arranjo

8) Quem já viu (Leandro Maia e Ronald Augusto)
quem já viu
tanto aquém
o que se foi revém
mais uma vez

sob o sol
a sombra vai à pé
na baixa da maré
dizendo então:

se é tempo do coisa ruim
quem dera nunca fosse assim
vento nas ventas no vulto
levando pra láse é tempo do coisa ruim
quem dera nunca fosse assim
vento nas ventas no vulto
levando pra lá

vento bom
assopra e venha então
feito um aluvião
verão que vai chegar

bem querer
acode meu irmão
levando a viração
que tudo vai mudar

se é tempo do coisa ruim
quem dera nunca fosse assim
vento nas ventas no vulto
levando pra láse é tempo do coisa ruim
quem dera nunca fosse assim
vento nas ventas no vulto
verão vai chegar

Vai chegar
Vai chegar
Vai chegar

Leandro Maia - vozes e violões
Marcelo Callado - bateria

9) Milagres do Barão de Itararé (Leandro Maia)
Teu tempo é timing
Meu tempo é tá em ti
É tempo e tá que tá
No tique-taque
Teu tempo é timing
Meu tempo é tá em ti
É tempo e vai-e-vem
É tempo e vibe

Barão fez um milagre
E todo mundo adorou
Se o tempo todo é timing
Meu tempo é teu, meu amor


Santo Apporelly ensina o jogo
“O apostolado é o lado oposto”
Disse Apporelly, e isso é fato,
“O mundo é redondo, mas está ficando chato”
Barão teve um insight
sem perder tempo falou:
Diga-me com quem andas que eu te digo se eu vou

Se o tempo todo passa, é passa-tempo
Se o tempo todo para, é paraíso
Se o tempo passa ou pára
É para isso que eu vim

O Santo Padre na Santa Ceia
Deu Santo Daime de sobremesa
Foi tiro e queda, epifania
E cada santo com sua mania
Barão fez um milagre até o tempo parou
E foi um sacrilégio e muita gente beijou

Se o tempo todo passa
É passa-tempo
Se o tempo todo para é paraíso
Se o tempo passa ou para
É para isso que eu vim

Santo Apporelly que não se escapa
Já tomou um mate com novo Papa
E o tempo muda e não é pouco
Se o papa era pop agora é um gaucho mucho loco
Barão faz seu milagre e até o tempo mudou
De onde menos se espera um novo tempo chegou

Se o tempo é tiro e queda aceita o risco
Se o tempo é ferro e fogo Papa Francisco
Se o tempo é tua casa quero fazer um puxadinho
Se o tempo todo passa é passa-tempo
Se o tempo todo para é paraíso
Se o tempo passa ou para
É para isso que eu vim

Teu tempo é timing
Meu tempo é tá em ti
É tempo e tá que tá
No tique-taque
Teu tempo é timing
Meu tempo é tá em ti
O tempo vai-e-vem
É tempo e vibe

Barão fez um milagre
Até o tempo parar
Se homem é um bicho que fala
É a mulher que ensinar a falar

Santo Apporelly então questiona o ideário:
`Se o homem é um animal que pensa, a mulher pensa o contrário`

E teve um outro insight e abriu mais uma ceva:
“Só o que se leva da vida É a vida que se leva”

Leandro Maia - voz
Negrinho Martins - contrabaixo acústico

10) Minha Barba é Meu Blush (Leandro Maia)
Minha barba é meu blush
Minha barba é meu blush
Tua língua é o batom
É o delírio sur ton
Que eu passo em ma bouche

Minha face é tão rouge
Mas o meu corpo é tão blanche
Chego a fingir que sou monge
Para evitar a avalanche
Quando teu corpo comanche
Passa cheiroso lá longe
Toda cidade em desmanche
Numa festa manouche

Minha barba é meu blush
Minha barba é meu blush
Tua língua é o batom
É delírio sur ton
Que eu passo em ma bouche

Mesmo vestido de grunge
Bijuteria Kassanje
Creme de corpo Monange
Toda beleza que surge
Não tenho medo de esfinge
Nem de leão quando ruge
Pois nada disso constrange
Eu nem quero ser "conje"

Minha barba é meu blush
Minha barba é meu blush
Tua língua é o batom
É o delírio surton
Que eu passo em ma bouche

Minha face é tão rouge
Mas o meu corpo é tão blanche
Chego a fingir que sou monge

Para evitar a avalanche
Não tenho medo de esfinge
nem de leão quando ruge
Nada constrange
Eu só quero meu crush

Minha Barba é meu blush

Leandro Maia - vozes e violão

11) Lurdes e o Esquerdomacho (Leandro Maia)
Conheci uma guria
Nesse tal de Facebooks
Oh Lurdes
Oh Lurdes
E caí arrependido em todos os seus truques

Ela fez pedido estranho
parecia absurdo
pediu uma fotografia
do meu peito cabeludo
e eu mandei tudo

Eu pensei que ela um dia
ainda ia mandar nudes
Oh Lourdes
Oh Lourdes

E eu fiquei admirado
com essa dama de vermelho
E mandei mais uma foto
Bem pertinho do joelho
no espelho

E eu tava empolgado
imaginando a maravilha
e mandei mais outra foto
Do entorno da virilha

Tava na pilha eu pensei que ela um dia …

E eu caí que nem um pato
e acreditei na nova amiga
e mandei mais uma foto
Um pouco abaixo da barriga
pra rapariga

E fiquei embriagado
só pensando na festança
que mandei mais uma foto
bem bonita da poupança
na confiança

eu pensei que ela um dia…

E depois de descobrir o meu romance
com a Gorete
Publicou as minhas fotos
Todas elas na internet
A piriguete
E eu pelado com um espumante
No carpete

Bum bum bum
Ai malandra
Eita louca publicando meu bumbum
Ai malandra
Eita louca vai postando meu bum bum

Eu fiquei tão excitado com aquela
senhorita, mané esquerdomacho,
tiozinho da Sukita
Quem acredita
Que aquela moça tão bonita é feminista

Nem pensei que eu um dia
É que iria mandar nudes
Oh Lurdes
Oh Lurdes
Nem pensei que eu um dia
É que iria mandar nudes
Oh Lurdes esse nudes foi meu bumbum

Leandro Maia - voz e violão
Negrinho Martins - contrabaixo

12) As Vaca Ouvindo Mozart (Leandro Maia)
As vaca dão mais leite
Ouvindo Mozart
As codorna botam mais ovo
Com Beethoven

As ovelhas dão mais lã
Ouvindo Wagner
E os pintinhos ficam nos trinques
Com Stravinsky

As abelhas dão mais mel
Com Ravel, meu bem
E os leitãozinho bem gordos
Com Villa-Lobos

A fazenda tem mais rã
Com o Chopin ali
E os cabritinho querem mamar
Ouvindo Bach

Mas eu que não ia gostar
Que pegassem uma cantata minha
Pra amaciar as titica dos porco
E afrouxar o fiofó das galinha

Mas eu que não ia gostar
Que pegassem a minha sinfonia
Pra amaciar as titica dos porco
E afrouxar o fiofó das galinha
Eu não! Eu não!

As galinhas de Angola
Com Piazzola então
Os pato e os bem-te-vi
com Debussy

Pros jumento carrega balde
Só com Vivaldi é bom
Os Coelho fazem mais love
Com Rachmaninoff*

Mas eu que não ia deixar
Que pegassem uma sonata minha
Pra amaciar as titica dos porco
E afrouxar o fiofó das galinha

Mas eu que não ia gostar
Que pegassem a minha sinfonia
Pra amaciar as titica dos porco
E afrouxar o fiofó das galinha
Eu não! Eu não!

Leandro Maia e a Orquestra Heterônima
voz, violão, bajo quinto, cavaquinho com arco e rabeca pizzicato

* Valeu, Tiago Dôdo Falkenbach, pela ideia!

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